segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Experiência Antropológica II

Sexta feira eu acordei e decidi que viria para a casa da minha mãe, para a boa e velha Ipameri. Me acheguei aos meus cobertores e tentei dormir, mas por algum motivo não conseguia. Acho que sentia nos ossos a ânsia da viagem...
Para quem quer saber, viajar para Ipameri é uma experiência única! E dessa vez foi magnífica! hahahaha #not
Fui dormir às 3:30 da manhã e tive que acordar às 5:00 ISSO MESMO COLEGUINHAS, EU SÓ DEU UM COCHILO! Mas deixei isso de lado e pensei: vou dormir no busão e ainda saio no lucro, a viagem dura 4 horas vai dar pra dar uma garibada...
Ledo engano meus caros senhores! Cheguei na rodo bem cedo e comprei minha passagem que já era a poltrona 21, isso já era mal sinal. Entrei no ônibus e fiz a blasé usando meus aparelhos eletrônicos. Cara esse ônibus foi lotando e um menino que devia ter por volta de 14, 15 anos se sentou do meu lado. Pensei: ok, vou continuar fazendo a blasé e tentar dormir. Viagem vai, viagem vem, o ônibus lotado até a boca (tinha até gente em pé viu! alow ANTT!)esse garoto começa a dormir. Na hora que eu penso que não o menino está DORMINDO NO MEU OMBRO! E era um tal de dorme e leva susto, dorme e leva susto que já estava me incomodando. Cara, toda hora que eu ia dormir esse anjinho levava um susto pq estava quase encostando em mim. Moral da história: NÃO DORMI NADA E PASSEI UM DIA DE PÉSSIMO HUMOR. Mentira gente, verdadeira moral da história: Ou eu virei tiazona ou eu to feia pra caralho pq fosse em outros tempos o garoto tinha se aproveitado...

sábado, 13 de novembro de 2010

?

e quando a gente se sente assim? sozinha no mundo? e quando o amor acabou? e quando a saudade mata? e aquelas fotos antigas que latejam na memória? e aquela vontade de repetir aquele erro? e a falta de apoio? e o cinismo em teu rosto? e se eu tentasse de novo? e se dessa vez eu fizesse tudo certo? será possível, eu, toda errada fazer tudo certo? e se eu voltasse aos seus braços só pra chorar? será que você entenderia? será que essa angústia loca cessaria? será que meus olhos não brilhariam mais tão molhados quanto secos? e será que eu viveria melhor? tudo culpa dessa falta de emoção? desse sermão que eu me passo todas as manhãs? desse medo que me sobe todas as noites? falta coração? falta pedaço? falta luz? já era. já foi. já reluz.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Just save tonight

A genialidade da vida está no que podemos fazer. Tá bom que na maioria das vezes não podemos fazer tudo o que queremos, mas podemos fazer, entendeu? Hahahahahaha
A ação pensada, predeterminada, visando fins ideais é bem coisa de humanos... Humanos premeditam, esperam e aí fazem! Nós podemos dizer para as pessoas, somente se lembre dessa noite, porque o amanhã vem e tudo isso que está acontecendo vai acabar, porque eu vou embora, porque eu premeditei outra vida pra mim, porque eu vou fazer outras coisas... Não estou dizendo que a premeditação traz felicidade, mas não se esqueçam que fazer o planejado nos dá uma puta sensação de bem estar! (pelo menos pra mim, capricorniana até o fim...)
Na verdade a ação premeditada é uma bosta, mas é o que fazemos esperando o melhor resultado, esperando que as coisas dêem certo, que tudo seja lindo.
Meu conselho: faça mais, seja o herói de alguém mesmo que você não seja a melhor pessoa do mundo. Não diga para as pessoas se lembrarem daquela noite, mas sim seja inevitável como a gravidade, faça parte da vida delas, mesmo longe, mesmo sendo uma lei que nem todos se lembrem, seja o sol que existe todo dia.
Faça mais, pense menos! Não premedite a felicidade, ela apenas acontece.

“Cause I
I can be everything you need
If you the one for me
Like gravity
I be unstople”
Hero – Starstruck

Ps: Antes de julgar a referência escutem a música, se mesmo assim não colar, malz ae galere...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Experiência antropológica

Como boa interiorana que sou decidi que deveria participar de um ritual muito comum entre as pessoas da cidade grande: ir ver um filme no dia da estréia! Como se vê só podia dar merda neh...
Decidi que ia chamar as amigue tudo e ia pra um shopping badaladis! #mussumfellings
Com o que eu não contava era que o meu estômago não ia aguentar tanta pressão! Sim, o meu estômago.
Chegando ao distinto local consegui machucar minha perna saindo do carro, o que já dizia que isso não ia dar certo e que eu devia voltar pra casa. Ignorando todos os sinais (inclusive uma placa com o número 7 repetido), adentrei o recinto. Meu Deus, parecia uma festival de quem tem o cabelo mais parecido com o do Justin Bibier...
Ultrapassando mais essa barreira cultural, eu, como boa antropóloga (hahaha), decidi que era a hora de enfrentar meus medos e continuar no local.
Senti o estômago remechendo e pedi para os meus amigos pra gente ir comprar uma água. Entramos na fila do cinema, eu bebia essa água com sofreguidão! a cada minuto me sentia mais sufocada pela atmosfera terrivel do local (uma mistura de pré-adolescia com toda a arrogância que pode ser encontrada nas pessoas que acham que tem um pouco de dinheiro). Entramos na sala. Tudo lotado! Os trailers passando e eu suando frio, minha pressão ficou baixa. Com dois minutos de filme coroei a todos com uma das minhas melhores apresentações: vomitei... Vomitei só água neh, porque era o que tinha no meu estomago! Consegui melhorar, me realinhei, limpei o lugar, minha amiga me ajudou...

Hoje estou aqui de volta ao meu interior e faz dois dias que tomo boldo, não sei se foi o cinema, não sei se fui eu mas fica a dica:

MORAL DA HISTÓRIA: NUNCA VOMITE NA FRENTE DE ALGUÉM IMPORTANTE PARA VOCÊ! ( a não ser que seja sua mãe)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu sei

Ninguém nunca pode dizer que não sabia. As coisas acontecem por um motivo, motivos claros e evidentes na verdade, mas nós nos negamos a vê-los, a crer na existência deles. A coisa está na sua cara, você sabe que não vai acontecer, não vai ser daquele jeito, mas você insiste. A gente faz isso porque somos convidados a nadar contra maré para mostrar que somos fortes, que podemos mais do que nós realmente sabemos que podemos. Oh mídia amaldiçoada! Oh eterno lamento chamado "corra atrás dos seus sonhos!", "faça o que você quer não a faculdade que seus pais querem", "lute pelo amor"... E se tudo isso for farsa? E se tudo isso for apenas sonho? O que fazer?
A infelicidade nós cavamos com nossas próprias mãos e a felicidade é a borboleta que pousa no teu ombro quando você não espera. Você decide não esperar, viver a beira do precipício, ser alguém diferente do que você era, quebrar os laços... peraí, mas eram os laços que te davam pelo menos as pequenas felicidades diárias, os bom-dias, os pequenos olhares, o sim minha irmã, o não minha mãe acompanhado do sorriso... Só te resta (e me resta) se desligar.


Dança da Solidão

Solidão é lava que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo

Solidão palavra cavada no coração
Resignado e mudo
No compasso da desilusão

Desilusão, Desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Camélia ficou viúva, Joana se apaixonou
Maria tentou a morte por causa do seu amor
Meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado
Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado

Desilusão, Desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia
Corro os dedos na viola, contemplando a lua cheia
Apesar de tudo existe, uma fonte de água pura
Quem beber daquela água, não terá mais amargura

Desilusão, Desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Paulinho da Viola

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O cachorrinho cego

Teoricamente as franjas tem um comprimento e um volume ideal que deve ser seguido levando em conta o seu tipo de rosto. Pois bem, aceito muito bem essa máxima e convivia até bem com ela até a fatídica noite de ontem.
Ontem estava inspirada, peguei uma tesoura nas mãos e decidi: Vou cortar essa franja pq to parecendo aquele cachorrinho cego. Tal decisão tomada no calor de minhas emoções após tomar aquele bendito remédio pra emagrecer q me deixa elétrica só poderia resultar em cagada! (Por falar nele, vou tomar ele agora... Voltando a programação normal!)
Com a arma em punho caminhei confiante para o meu banheiro pensando: Hoje terei uma franja linda e não vai ficar igual o cotoco... Preparei o cabelo com esmero, utilizei um bom pente e marquei o local do corte.
Cortei uma vez, ficou legal, mas ainda achava que estava grande... (Ah, quem dera Deus eu ter parado por ai!) Dei mais uma tesourada, ficou do jeito que eu queria, mas sempre o lado esquerdo da franja fica maior. Vamos encurta-lo? Dei a tesourada fatal... Ficou beeemmm curto, me lasquei! Agora vou ter que fazer o resto... OMFG! Fazer ou não fazer a argentina? Decido fazer a argentina, corto o resto.
Gente do céu, esse negocio ficou tão ruim que eu vou passar um mês de tiara e grampo no cabelo...
Grata por me auto-flagelar
Ranna

domingo, 18 de outubro de 2009

Análise sobre fatos amorosos distantes

O que pensar sobre o amor...
Estou me decidindo ainda. Amar é a tarefa mais difícil do ser humano, pois implica em uma renúncia, mas uma renúncia que não é propriamente a renuncia de si. Todos nós quando amamos tendemos a confundir isso e nos renunciamos. Vivemos pelo outro, para o outro, para que ele seja feliz. Isso é muito bonito! Mas e nós, estamos felizes? Temos o que queremos? Chegamos onde tinhamos planejado? Se não, não sei se é amor, pois amor é renuncia mútua, não renúncia única. Não é só chorar e sofrer, é sorrir.
Isso é amor de verdade.